FMI prevê déficit médio do PIB de 4,7% para a América Latina
No relatório sobre "vigilância fiscal", publicado nesta quarta-feira, a organização financeira também prevê que o déficit médio na região se reduza a 4,2% em 2023, e a 3,4% em 2024.
Depois do Brasil, com 7,6% de déficit previsto, aparecem a Colômbia, com 4,6%; o Peru, com 4,6%; a Argentina, com 3,8%; e o México, com 3,2.
Entre os países da América do Sul, o Chile aparece com um dos menores indicadores, com 1,5%, segundo o FMI.
"As projeções para a maioria dos países latino-americanos apontam para déficits muito menores do que em 2020, pelo fim das medidas fiscais excepcionais decretadas pela pandemia e o retorno do crescimento econômico, por tanto, das receitas fiscais", disse subdiretor do Departamento de Assuntos Financeiros do Fundo, Paolo Mauro, à Agência Efe.
Sobre o peso da dívida pública com relação ao PIB, o FMI projeta que a média na América Latina será de 71,7% em 2022, com tendência de estabilidade nessa taxa durante os próximos cinco anos.
Para o Brasil, a previsão é de uma relação entre dívida e Produto Interno Bruto de 91,9% para este ano.
Segundo Mauro, a elevada inflação não esperada registrada na América Latina ajudou a reduzir o índice dívida/PIB no curto prazo nos países que se financiam em sua própria moeda, mas o economista relembrou que não é uma via factível para manter as contas em ordem no longo prazo.
Fora da região, o FMI projeta que os Estados Unidos encerrem 2022 com um déficit público de 4,8%; a zona do euro de 4,3%; o Reino Unido de 4,3%; a China de 7,7%; o Japão de 7,8%; e a Índia de 9,9%. EFE
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