Colômbia é o país da OCDE que mais crescerá em 2022, e não só pelo petróleo
"O petróleo não pode ser visto como o único ou o principal determinante do crescimento", disse nesta quarta-feira à Agência Efe o ministro da Fazenda colombiano, José Manuel Restrepo, que participava do Fórum Econômico sobre a América Latina da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
"Tem sido uma combinação de uma política pública de reativação, uma política pública contracíclica, com uma resiliência muito forte do setor empresarial", à qual se acrescentou "o bom desempenho dos preços internacionais do petróleo e de algumas matérias-primas", analisou.
Restrepo frisou que, embora o aumento do preço do barril de petróleo gere recursos adicionais, as receitas também aumentam se o setor for excluído da conta.
O ministro recordou que, segundo o Banco Mundial, o crescimento do produto interno bruto (PIB) da Colômbia duplicará em relação ao da América Latina como um todo e que no seio da OCDE existem apenas três outros países para os quais as expectativas foram revistas em alta desde que o relatório semestral anterior foi publicado. em dezembro (os outros são Dinamarca, Turquia e Austrália).
Perguntado como explica que, com resultados macroeconômicos aparentemente tão positivos, a votação nas eleições presidenciais tenha sido marcada por uma mudança radical que qualificou o esquerdista Gustavo Petro e o empresário populista Rodolfo Hernández para o segundo turno, em 19 de junho, Restrepo teve o cuidado de negar que há um aumento das desigualdades por trás disto.
O representante do governo insistiu que os indicadores mostram que a desigualdade econômica diminuiu em relação aos níveis pré-pandemia, e que 91% do emprego perdido durante a crise do coronavírus foi recuperado. Ao mesmo tempo, reconheceu que "a crise social da pandemia era muito grande e permaneceu profundamente no seio dos colombianos". EFE
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