Funcionários do BNDES fazem ato de solidariedade a colegas levados pela PF
"A sociedade não pode pensar que esse tipo de coisa é necessária. Até o momento não há nada contra o corpo funcional nem o banco. Estamos aqui. Não precisa ir acordar ninguém em casa, levar colega grávida de 39 semanas para depor. Existe um processo de destruição do BNDES e de outros empresas. Se a gente ficar acuado, está perdido", disse o presidente da Associação de Funcionários do BNDES, Thiago Mitidieri.
Mais cedo, eles se reuniram com diretores e colegas que chegavam dos depoimentos. A reunião serviu para acalmar os servidores. A Associação de Funcionários ainda decide se será feito um protesto mais tarde.
Eles consideram que a ação desta sexta se assemelha a arbitrariedades da época da ditadura militar.
A presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques estava em compromisso em Brasília quando a operação estourou, e retornou ao Rio. O BNDES fará pronunciamento até o fim do dia. Em nota enviada mais cedo, declarou que está colaborando com as investigações e auxiliado seus funcionários.
A PF cumpriu nesta sexta-feira 37 mandados de condução coercitiva e 20 de mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Bullish.
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