BC continuará monitorando impacto de informações divulgadas, diz Ilan
O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, tratou pela primeira vez nesta sexta-feira (19), com mais profundidade, das consequências para a economia brasileira das delações dos empresários da JBS, que atingem o governo Michel Temer. Em almoço do banco Santander, em São Paulo, Goldfajn afirmou que o BC continuará monitorando o impacto das informações recentemente divulgadas. Além disso, afirmou que o país está menos vulnerável a choques externos ou internos.
"O Brasil tem amortecedores robustos e, por isso, está menos vulnerável a choques, internos ou externos", afirmou Goldfajn, no evento. "O Banco Central continuará monitorando o impacto das informações recentemente divulgadas e atuará, sempre que necessário, para manter a plena funcionalidade dos mercados", acrescentou.
Leilão de dólar
De acordo com Goldfajn, o BC tem atuado em coordenação com o Ministério da Fazenda para dar liquidez aos mercados. Esta atuação é traduzida pelos leilões de swap cambial realizados pelo BC e pelas operações de recompra de títulos públicos por parte do Tesouro Nacional. "O BC e o Tesouro Nacional têm vários instrumentos à disposição", disse Goldfajn. O presidente do BC afirmou ainda que a atuação "firme e serena" tem foco no "bom funcionamento dos mercados".
Ao mesmo tempo, Goldfajn retomou ideia já expressa na quinta pelo BC por meio de nota a jornalistas: a de que não há relação direta e mecânica entre as atuações a política monetária, que continuará focada nos seus objetivos tradicionais.
"Em outras palavras, as decisões sobre a taxa básica de juros serão tomadas pelo Copom, no curso de suas reuniões ordinárias, considerando o cenário básico, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis", disse Goldfajn. Segundo ele, a política econômica brasileira mudou de direção há um ano. "E as reformas implementadas neste curto período mostraram resultados positivos, por isso, a importância de se continuar nesse caminho virtuoso."
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