Acordo sobre a dívida da Grécia enfrenta entraves, com eleição na Alemanha
O resultado, se confirmado, manteria a crise da dívida da Grécia em compasso de espera durante vários meses, possivelmente até o próximo verão europeu. Isso poderia evitar que o tema atrapalhasse na política dos maiores países europeus, mas atrapalharia a recuperação econômica grega. Uma autoridade presente no diálogo em Bruxelas disse que um adiamento "resolveria o problema de todos, exceto o da Grécia".
O FMI diz que não emprestará mais dinheiro à Grécia até que os credores da zona do euro digam quanto irão dar de desconto na dívida de Atenas. A Alemanha, que terá eleições em setembro, não quer entrar no assunto porque ele pode impor um custo alto para seus contribuintes, com impactos eleitorais. Mas Berlim quer que o FMI volte ao acordo sobre a Grécia, após três anos.
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, rejeitou o acordo por telefone, de Atenas. Para ele, adiar o tema significa não ter vantagem nenhuma, após duras negociações. Por ora, a zona do euro oferece à Grécia um novo pacote de ajuda para seus pagamentos de dívida no verão local, mas sem alívio da dívida nem qualquer impulso econômico. Fonte: Dow Jones Newswires.
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