BoE mantém política monetária, mas alguns dirigentes desejavam elevar juros
O BOE manteve a taxa básica de juros em 0,25%, na mínima histórica, bem como o volume de compras de bônus soberanos em 435 bilhões de libras. A decisão sobre os juros, porém, foi tomada por 5 votos a 3, com três dos dirigentes - Kristin Forbes, Ian McCafferty e Michael Saunders - desejando elevar os juros agora, para 0,50%. Todos os dirigentes concordaram, de qualquer modo, que qualquer elevação nos juros deve ser "gradual e limitada", segundo a instituição. A maioria preferiu, porém, manter os juros, diante de incertezas para a perspectiva para o crescimento, segundo a ata da reunião.
Em relação às compras de bônus de empresas e governos, houve apoio unânime à manutenção delas no patamar atual.
De acordo com o BoE, a inflação poderia subir acima de 3% por volta do outono local, ficando acima da meta de 2% por um período prolongado. Além disso, o BC afirmou que a inflação pode ficar ainda mais acima da meta do que o antes imaginado pelos dirigentes. O BoE notou que a recente desvalorização da libra deve gerar mais pressão inflacionária, caso o movimento cambial se mantenha. Segundo o BoE, a erosão da capacidade ociosa na economia reduz a tolerância dos dirigentes à inflação acima da meta.
O BoE afirmou também que o crescimento da renda real no Reino Unido deve ser mais fraco, nos próximos anos. Além disso, destacou que o avanço no emprego sugere que a capacidade ociosa da economia tem diminuído.
A ata não fez referência à eleição geral da semana passada, na qual a premiê Theresa May perdeu a maioria absoluta no Parlamento. O resultado gerou dúvidas sobre o futuro dela no poder e a estratégia do governo para a saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit. Fonte: Dow Jones Newswires.
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