Não dá para entender resultado da CAS como derrota, diz ministro do Trabalho
Nogueira ressaltou que o Senado tem autonomia e que cada comissão tem o seu perfil. O ministro lembrou ainda que, apesar da rejeição na CAS, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) já havia aprovado a matéria, que segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois para o plenário. "A reforma trabalhista será aprovada e o trabalhador verá que não sofreu nenhuma subtração de direitos. Teremos segurança jurídica e geração de empregos", disse.
O ministro rebateu argumentos de que o resultado desta na CAS seria um sinal de defecções na base aliada do governo. "A base não está desarticulada. Foi uma votação em uma comissão", disse. Nogueira também descartou a possibilidade de as eleições do ano que vem já estarem afetando a avaliação dos parlamentares sobre como votarão em relação à proposta. "Não podemos ser escravos da próxima eleição. Temos de pensar na futura geração", afirmou.
Nogueira desconversou sobre negociações de medidas para "ajustar" a reforma que será votada no Senado. Uma demanda dos sindicalistas é a recriação do imposto sindical por Medida Provisória. "Precisamos aguardar que Senado conclua sua agenda. Depois disso, a gente vai (discutir)", afirmou. "O processo de mudança das relações de trabalho não encerra com votação da proposta. Depois vem fase da regulamentação", destacou o ministro.
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