Sem chuva, governo pode reduzir vazão da usina de Sobradinho, diz ONS
Luciana Collet
São Paulo
21/06/2017 14h01
Segundo Barata, a vazão poderia ser reduzida a um número limite de 540 a 550 m3/s, abaixo dos 600 m3/s atuais. Ele salientou, porém, que não fossem pelos reservatórios das hidrelétricas, a vazão no rio estaria abaixo dos 300 m3/s.
Ele minimizou o impacto que essa potencial redução traria na geração de energia. Quando a vazão foi reduzida de 700 m3/s para 600 m3/s, houve uma redução de 100 MW médios, considerando o efeito em cascata que a diminuição acarreta.
Barata admitiu, porém, que a redução aumentaria a complexidade operacional para Chesf, responsável pelas usinas, já que algumas das máquinas da usina de Xingó não poderão ser despachadas. "Mas não tem impedimento nenhum", salientou.