Bradesco: nova meta da inflação mostra condições estruturais endereçadas
Aline Bronzati, Fernanda Guimaraes, Silvia Araújo e Altamiro Silva Júnior
São Paulo
30/06/2017 11h56
O presidente do Bradesco chamou atenção para a necessidade de segregar fagotes políticos que atrapalhem a tomada de decisões corretas do lado da política fiscal. Isso porque, segundo ele, por muitas vezes, a política fiscal está no centro do debate político. "precisamos separar isso", acrescentou Trabuco.
De acordo com ele, o ano de 2017 está marcado por uma "grande volatilidade política", mas que não se pode esquecer que o governo atual é de transição. Destacou, contudo, que o momento tem como pano de fundo o diagnóstico e terapia da área econômica que estão dando segurança ao País.
"O diagnóstico da crise fiscal está feito. Isso envolve uma responsabilidade ainda maior no encaminhamento das reformas que não é por modismo ou por tendência, mas necessárias. Por mais que possa ser doido, nos não podemos sonhar com as reformas possíveis. As reformas são necessárias", avaliou Trabuco.
Sobre as finanças externas, o presidente do Bradesco afirmou que é "extremamente auspicioso" o volume de investimento direto que o País tem recebido. Segundo ele, o montante reflete a liquidez internacional e a baixa taxa de retorno que o mundo oferece, que garantem vantagem ao Brasil. "Precisamos sair desse processo que sempre é transitório porque a questão final é gerar emprego", concluiu.