Furnas pagou R$ 135 milhões em royalties da água no ano de 2017
O pagamento, chamado de Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH), foi feito à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que distribui para as administrações estaduais e 155 municípios de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, e Distrito Federal, além de órgãos do Governo Federal, explicou a empresa, em nota.
As hidrelétricas de Funil e Simplício (RJ), Furnas (MG), Mascarenhas de Moraes (SP), Serra da Mesa e Corumbá I (GO), Luiz Carlos Barreto de Carvalho e Marimbondo (SP/MG), Batalha e Itumbiara (MG/GO), Porto Colômbia (MG/SP) e Manso (MT) geraram 25,2 milhões de MW de energia no ano passado.
Nos últimos 10 anos, a subsidiária da Eletrobras pagou, aproximadamente, R$ 1,7 bilhão para a Aneel pelo uso de recursos hídricos para geração de energia em todo o País.
Do valor total dispensado no ano passado, Minas Gerais recebeu R$ 31,8 milhões. Goiás veio em segundo lugar (R$ 11,6 milhões), seguido de São Paulo (R$ 7,4 milhões), Rio de Janeiro (R$ 2,1 milhões) e Mato Grosso (R$ 1,3 milhão). Entre os 155 municípios beneficiados, Sacramento (R$ 3,7 milhões) e Frutal (R$ 3,4 milhões), em Minas Gerais, e Niquelândia (R$ 2,9 milhões) e Corumbaíba (R$ 2,3 milhões), em Goiás, foram os que receberam as maiores quantias.
A Agência Nacional de Águas (ANA) recebeu R$ 15 milhões, enquanto o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) ficou com R$ 4,8 milhões, e os Ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia recolheram R$ 3,6 milhões cada.
A nota lembra ainda que Furnas tem participação acionária em usinas que pagaram R$ 150,3 milhões em royalties da água no ano passado: Santo Antônio (39%), em Rondônia; Baguari (15%) e Retiro Baixo (49%), em Minas Gerais; Peixe Angical (40%), no Tocantins; Foz do Chapecó (40%), entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul; Serra do Facão (49,47%), em Goiás; e Teles Pires (24,5%), entre Mato Grosso e Pará.
Em 2017, o pagamento de royalties por Furnas só ficou atrás das Centrais Elétricas do Norte do Brasil, que pagaram R$ 159 milhões em royalties da água no ano passado.
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