Ilan diz no Twitter do Palácio do Planalto que País está mais robusto
Fabrício de Castro
Brasília
De acordo com o presidente do BC, reajustes de salários efetuados atualmente significam ganhos reais (descontada a inflação), "porque os preços não vão subir".
Goldfajn afirmou ainda que as reformas promovidas pelo governo mudaram a confiança na economia. "Antes se falava em recessão, agora se almeja crescimento mais forte", afirmou. "A economia estava caindo 3,5% e agora está crescendo em torno de 3%. Se a economia recupera, se volta a crescer, se a inflação está baixa, se os juros estão baixos, (isso) favorece o crescimento", acrescentou.
O presidente do BC, no entanto, defendeu a necessidade de se olhar para o médio e o longo prazo e "acreditar que este caminho vai continuar". "Nós hoje estamos andando, mas sempre há algum risco, de alguma mudança lá fora, influenciar a economia." Para Goldfajn, o País hoje está "mais robusto" e tem mais condições de enfrentar choques.
Goldfajn lembrou ainda que a inflação estava próxima de 11% no passado recente e que houve a determinação, do atual governo, de mudar a política econômica, de ter "mais responsabilidade".
"E nós do BC tivemos a determinação de buscar as metas de inflação, no começo sendo mais incisivos, mais duros, mas depois a inflação caiu e hoje ela está abaixo de 3%", citou. "Já tivemos na economia uma recessão com muita inflação. Desta vez, temos recuperação, em torno de 3% este ano, e a inflação dos últimos 12 meses está em 2,8%. Ou seja, economia agora cresce com menos inflação."
Os vídeos de Goldfajn, publicados no Twitter do Palácio do Planalto, surgem em um momento em que o presidente da República, Michel Temer, tenta dar ênfase às ações do seu governo - entre elas, a redução da inflação, ocorrida nos últimos anos com Goldfajn no comando do BC. Temer já assumiu o desejo de se candidatar à reeleição este ano.
Receba notícias do UOL. É grátis!
Facebook Messenger
As principais notícias do dia pelo chatbot do UOL para o Facebook Messenger
Começar agoraNewsletter UOL
Receba por e-mail as principais notícias, de manhã e de noite, sem pagar nada. É só deixar seu e-mail e pronto!