Intenção de consumo das famílias sobe 0,2% em maio ante abril, revela CNC
Em nota, a CNC lembra que, desde 2015, as leituras do ICF estão abaixo de 100 pontos, limite acima do qual o índice entra na zona de indiferença. "O desequilíbrio das finanças públicas, a baixa capacidade de recuperação econômico-financeira de alguns Estados, a burocracia e o nível de juros reais continuam afetando investimentos e consumo privados", diz, em nota, Antonio Everton Chaves Junior, economista da CNC.
O mercado de trabalho segue segurando o consumo, pois, dentro do ICF, o componente Emprego Atual registrou 112,8 pontos, queda de 0,1% em relação ao mês passado e aumento de 4,0% na comparação com 2017.
O porcentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego atual se manteve estável nos 33,4%, diz a nota da CNC. Em relação às perspectivas de mercado de trabalho, o indicador aumentou 0,4% na comparação com abril e se manteve 5,0% maior em relação a igual período do ano passado.
"Desde abril de 2017, é a quarta vez que o indicador fica acima da zona de indiferença, alcançando 103,8 pontos", diz a nota da CNC.
A propensão para consumir segue em nível superior ao de 2017. O componente Nível de Consumo Atual avançou 1,6% sobre abril e 23,3% ante maio de 2017.
Já o componente Momento para Duráveis apresentou queda de 2,5% no comparativo mensal, mas em relação ao ano passado a alta registrada foi de 19,0%. O índice segue abaixo da zona de indiferença, com 61,3 pontos. Já o subíndice Acesso ao Crédito teve queda de 1,2% na comparação mensal e aumento de 13,9% em relação a maio de 2017.
"Apesar da melhora de todos os subíndices em relação ao ano passado, a maior parte das famílias, 52,1%, declarou estar com o nível de consumo menor do que em 2017", diz a nota da CNC.
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