Varejo sente fortemente impactos da greve dos caminhoneiros, diz IDV
Daniel Weterman
São Paulo
25/05/2018 17h30
Ele classificou a situação como "caótica" e disse que os empresários estão de "mãos atadas" por não terem condições de negociar com os caminhoneiros. "É uma greve que está sem controle, uma situação muito crítica, grave. Todos nós estamos preocupados e, a essa altura, meio que de mãos atadas", declarou, após reunião de representantes de setor.
Sobre o uso das Forças Armadas, anunciado pelo presidente Michel Temer, Pipponzi classificou a medida como "extrema". "Evidentemente, é uma medida extrema e que a gente não sabe para onde leva, eu diria que é preocupante", afirmou.
Pipponzi pediu cautela à população diante da falta de medicamento nas farmácias. "Existe, sim, falta de medicamento. Agora, não tem motivos para as pessoas correrem às farmácias", declarou. Para ele, no entanto, a situação se agrava pela frente fria que predomina nas regiões Sul e Sudeste, fazendo com que a procura por remédios aumente nos estabelecimentos.
O presidente do IDV afirmou que ainda é difícil avaliar o impacto econômico da greve para o setor. "A gente sabe, por exemplo, que, conforme um diretor do McDonald's, amanhã não vai ter refrigerantes em loja."