Confiança do comércio sobe 0,2% em maio ante abril, revela CNC
"Desde o ponto mais agudo da crise no setor, em maio de 2016, a confiança dos comerciantes acumulava alta de 43,6%. No entanto, para a CNC, os impactos da crise atual de desabastecimento de combustíveis deverão prejudicar o avanço da atividade econômica", disse a CNC em um comunicado.
O Icec revelou que a percepção dos empresários do comércio em relação à melhora da economia nas condições atuais perdeu força. Este subíndice teve alta de apenas 0,7% na passagem de abril para maio, e menos da metade dos entrevistados (42,8%) percebia melhora da economia até o início da crise.
"A combinação entre o cenário positivo da inflação, os juros mais baixos e a reação recente do consumo vinha permitindo o contínuo, porém cada vez mais lento resgate do nível de confiança do comerciante, a ponto de observarmos abertura líquida de pontos de venda no início do ano", explicou em nota o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fábio Bentes. "Entretanto, o varejo vem sofrendo impactos negativos, principalmente por conta do desabastecimento nos segmentos de combustíveis e de supermercados. Juntos, esses setores respondem por quase metade das vendas mensais do comércio brasileiro", complementou.
A crise aberta com a greve dos caminhoneiros levou a CNC a revisar a perspectiva de crescimento do volume de vendas em 2018, de alta de 5,4% para alta de 4,3%. A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano também caiu, de alta de 2,6% para alta de 2,2%.
Por outro lado, a CNC informou que após quatro anos, o varejo brasileiro voltou a abrir lojas. No primeiro quadrimestre de 2018, a abertura líquida (aberturas menos fechamentos) foi de 2.289 estabelecimentos comerciais com vínculos empregatícios, o melhor resultado desde o primeiro quadrimestre de 2014. O destaque na intenção de investimento do setor foi justamente o investimento no capital físico dos estabelecimentos comerciais (+1,9% na comparação com abril e +18,4% em relação a maio de 2017).
De acordo com a CNC, 63,3% dos entrevistados pretendem contratar mais nos próximos meses, contra 55,9% há um ano. Em 2017, o varejo registrou seu primeiro saldo anual positivo na geração de postos de trabalho formal (28,9 mil vagas) desde 2014. A expectativa da CNC é que, neste ano, o estoque de trabalhadores cresça 1,6%, com a geração de 118 mil novos postos.
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