Empresas captam R$ 8,2 bi em maio, diz Anbima; queda é de 69% ante abril
Nos primeiros cinco meses do ano, o acumulado é de R$ 73,4 bilhões, o que representa avanço de 40% sobre o mesmo período de 2017. Houve, por outro lado, queda no número de operações no período, para 213, ante 251 entre janeiro e maio do ano passado.
Em nota encaminhada pela associação, o diretor da Anbima, José Eduardo Laloni, afirmou que o cenário de maior volatilidade dos indicadores financeiros em maio contribuiu para uma aversão dos investidores ao risco. "Isso se refletiu em resultados mais tímidos do mercado no período", disse Laloni.
Do total deste ano, R$ 60,5 bilhões foram movimentados por instrumentos de renda fixa, com destaque para as debêntures: R$ 45,6 bilhões (contra R$ 21,8 bilhões de janeiro a maio de 2017), a partir de 82 emissões.
Entre essas operações, os investidores institucionais detêm participação de 66%. "Desde o ano passado, com a queda e manutenção da Selic em um dígito, esses agentes têm demonstrado maior apetite pelas debêntures", afirmou Laloni.
Na renda variável, as emissões chegam a R$ 6,9 bilhões em 2018, contra R$ 13,1 bilhões nos primeiros cinco meses do ano passado. Já o volume levantado pelos fundos imobiliários quase dobra, passando de R$ 3,1 bilhões para R$ 6 bilhões.
As captações das empresas brasileiras no mercado externo acumulam R$ 38,9 bilhões de janeiro a maio deste ano, em patamar inferior ao registrado no mesmo período em 2017 (R$ 53,3 bilhões). As emissões foram realizadas exclusivamente por ativos de renda fixa.
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