Política dos fundos de pensão precisa mirar longo prazo, diz presidente da Previ
Segundo ele, o modelo de previdência privada fechada, que paga R$ 50 bilhões em benefícios ao ano, deve ser considerado na discussão da Reforma da Previdência. "Momentos conjunturais adversos na gestão do patrimônio vão acontecer, mas não devemos mirar no cenário econômico deste mês. Nossa política é de longo prazo", ponderou.
Genso destacou que os quatro maiores fundos de pensão do país - Previ (BB), Petros (Petrobras), Funcef (CEF) e Valia (Vale) - detém 40% do patrimônio do setor de previdência privada, o que equivale a cerca de R$ 350 bilhões. Segundo ele, esse peso justifica a atuação conjunta das instituições, que são sócias em investimentos relevantes, como Vale e BR Foods.
Os quatro dirigentes do setor chamaram atenção para a conjuntura dos últimos dias, mas destacaram o foco no longo prazo. Para Edécio Brasil, diretor-superintendente da Valia, como investidores de longo prazo, a conjuntura oferece também oportunidades importantes. "Há na conjuntura, no curto prazo, desafios e oportunidades muito grande que precisam ser enfrentados", disse.
"Neste momento de incerteza no cenário econômico, parceria tem que ser mantida e aperfeiçoada ao longo do tempo", afirmou o presidente da Petros, Walter Mendes.
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