Abertura comercial deve ser gradual e com estratégia, diz MDIC
Renata Batista
Rio
29/06/2018 14h16
Lima lembrou que o País, em dois anos, implementou várias ações nesse sentido. Por exemplo, reduziu a zero a alíquota de importação de robôs colaborativos para a indústria para estimular a modernização da indústria. Além disso, o País revisou o posicionamento estratégico, com retomada no diálogo com mais de 15 países, inclusive os Estados Unidos. "Estamos prestes a fechar o tão sonhado acordo de livre comércio entre Brasil e União Europeia", completou.
O embaixador Roberto Jaguaribe, presidente da Agência de Promoção às Exportações (Apex Brasil), que apoia o evento, destacou a necessidade de maior abertura do País. "No momento em que o mundo se fecha, o Brasil precisa se abrir", disse, ao comentar a guerra comercial que mobiliza principalmente Estados Unidos e China, sem que a Europa, segundo ele, consiga influenciar na discussão. "Europa terá que acertar muito até desempenhar um papel relevante no debate global", completou.
Segundo o embaixador, o Brasil deve terminar o ano com US$ 80 bilhões em investimentos estrangeiros. "O Brasil não estava tão bom e não está tão ruim", ponderou.