PMI industrial do País cai em junho, no 1º sinal de contração desde março de 2017
Segundo a economista da instituição Pollyanna de Lima, a retração era "amplamente esperada" devido "aos efeitos em cascata produzidos pelos protestos dos caminhoneiros". "As empresas esperam que a desaceleração seja breve, com uma previsão de expansão do volume de produção nos próximos doze meses", pondera.
Além dessa percepção de melhora, o único outro ponto positivo obtido na leitura do PMI industrial de junho foi a recuperação nas vendas para a exportação. "Segundo relatos, a desvalorização do real permitiu que os produtores garantissem novos contratos de mercados externos, revertendo o declínio registrado em maio."
Os outros critérios analisados pela pesquisa da IHS Markit são todos negativos. O volume de produção interrompeu uma sequência de 15 meses de crescimento. De acordo com os entrevistados, a queda refletiu o recuo na quantidade de novos trabalhos - 1ª vez desde fevereiro de 2017 -, com a demanda sendo contida pela interrupção causada pelos protestos de caminhoneiros. Além disso, a escassez de insumos para uso contribuiu negativamente para a produção em junho.
Essa falta de matéria-prima, por sua vez, aumentou o número de negócios pendentes, que estavam em redução há 30 meses. Com a escassez, os fornecedores também elevaram os preços. Dessa forma, os produtos industriais ficaram mais caros e a taxa de inflação atingiu o ponto mais alto desde fevereiro de 2016.
Com custos mais elevados e produção menor, houve redução no quadro de funcionários no último mês do segundo trimestre após oito meses de crescimento do emprego. A IHS Markit ainda destacou que os bloqueios das estradas também prejudicaram os prazos de entrega.
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