Blairo Maggi diz que tabela de frete tem que ser por preços mínimos
Maggi lembrou que, em épocas de muitas mercadorias, os fretes são mais caros. "Em outras épocas, com menos mercadorias, você paga fretes menos caros. É a lei da oferta e da procura", disse. "Uma tabela de custo mínimo pode ser absorvida? Pode. Mas ela tem que ser o mínimo, e a lucratividade e a competitividade devem vir em função de quanto é transportado e quanto as pessoas se envolvem nisso", acrescentou.
O ministro citou, ainda, efeitos negativos trazidos pela greve dos caminhoneiros, entre o fim de maio e o início de junho. "Em Mato Grosso mesmo, que depende que a soja seja retirada o mais breve possível, começa uma colheita de milho, de mais de 30 milhões de toneladas. E não se sabe exatamente onde será colocada", afirmou. De acordo com Maggi, a situação vai gerar um "pico inflacionário", "porque não estamos falando apenas sobre grãos". "Estamos falando de todo tipo de transporte, que vai encarecer, e isso vai ser repassado aos preços."
O ministro pontuou que o Congresso deve votar, entre esta quarta e quinta-feira, a medida provisória que cria a tabela de frete. "Aí tem a publicação e a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) chama todos os envolvidos para, em base técnica, dizer qual é esse preço mínimo do frete", explicou. Ele evitou, no entanto, citar uma data para que toda a questão esteja resolvida. "O mais breve possível. Se Congresso não votar antes do recesso, isso vai para agosto. E os problemas são aumentados", acrescentou.
Blairo Maggi participou na manhã desta quarta-feira do evento de lançamento do Plano Safra do Banco do Brasil para 2018/2019. No início de junho, o governo federal já havia anunciado o total do Plano Safra, que engloba todas as instituições financeiras, com crédito de R$ 194,37 bilhões.
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