Alta de 3,14% na inflação de serviços em 12 meses é a menor da série
De acordo com Fernando Gonçalves, gerente na Coordenação de Índices de Preços do IBGE, o desemprego ainda elevado, a geração de vagas via informalidade e a cautela das famílias ao consumir explicam a perda de força contínua da inflação de serviços.
"As famílias, ao se inserirem no mercado de trabalho pela informalidade, não têm estabilidade, então todo o movimento de consumo é mais cauteloso", justificou Gonçalves.
Já a inflação de bens e serviços monitorados pelo governo segue pressionada, saindo de 1,38% em maio para 2,49% em junho. A taxa acumulada em 12 meses subiu de 8,15% para 11,77% no período, a mais elevada desde fevereiro de 2016, quando estava em 14,95%. "Foi pressão da energia elétrica, gasolina, gás de botijão", enumerou Gonçalves.
A gasolina subiu 12,17% apenas no primeiro semestre deste ano, o item de maior impacto no IPCA do período, uma contribuição de 0,51 ponto porcentual sobre a inflação de 2,60%.
O IPCA do primeiro semestre foi pressionado também pela energia elétrica, com alta de 8,02% no período e impacto de 0,29 ponto porcentual sobre a inflação; plano de saúde, aumento de 6,55% e contribuição de 0,26 ponto porcentual; e leite longa vida, alta de 28,15% e impacto de 0,24 ponto porcentual.
Por outro lado, a queda de 34,36% nas passagens aéreas ajudou a conter o IPCA no primeiro semestre em -0,16 ponto porcentual.
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