Alta em alimentação e bebidas em junho foi a maior para o mês desde 2008
O grupo Alimentação, que responde por 25% das despesas das famílias, passou de uma contribuição de 0,08 ponto porcentual para o IPCA de maio para um impacto de 0,50 ponto porcentual sobre a inflação de junho.
A alimentação consumida no domicílio subiu 3,09%, sob pressão da crise de desabastecimento provocada pela greve de caminhoneiros. Já a alimentação fora de casa aumentou 0,17%.
As famílias pagaram mais por batata-inglesa (17,16%), leite longa vida (15,63%), frango inteiro (8,02%) e carnes (4,60%).
Grupos
A greve dos caminhoneiros pressionou os gastos das famílias com alimentação e transportes em junho, segundo Fernando Gonçalves, gerente na Coordenação de Índices de Preços do IBGE. Os grupos Alimentação e bebidas (2,03%), Habitação (2,48%) e Transportes (1,58%), que respondem por cerca de 60% das despesas das famílias, foram os que mais influenciaram o (IPCA de junho, um impacto de 1,18 ponto porcentual, o equivalente a cerca de 93% da inflação do mês.
Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas Vestuário apresentou deflação em junho, com queda de 0,16% nos preços. Os Artigos de residência subiram 0,34%; Saúde e cuidados pessoais, 0,37%; Despesas pessoais, 0,33%; e Educação, 0,02%. Os preços no grupo Comunicação ficaram estáveis.
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