Conab apontará produção de 228,51 mi de t no levantamento da safra 2017/18
Segundo dados divulgados pelo ministro, a principal variação negativa no volume produzido de grãos é o da segunda safra de milho, que será de 56,019 milhões de toneladas na apuração divulgada nesta terça, recuo de 3,8% sobre o total estimado pela Conab, de 58,216 milhões de toneladas no levantamento passado e queda de 16,9% sobre as 67,381 milhões de toneladas da safra 2016/2017. A queda na produção de milho é causada basicamente pela falta de chuvas na safrinha em regiões produtoras da cultura.
No outro lado, a safra brasileira será sustentada pela soja, cuja colheita é estimada pela Conab em 118,886 milhões de toneladas, altas de 0,7% sobre as 118,048 milhões de toneladas do 9º levantamento e de 4,2% sobre o total de 114,075 milhões de toneladas de 2016/2017.
Outro destaque de alta é o algodão, com aumentos de 28,2% na produção do caroço e de 28,5% da pluma entre a safra passada e o levantamento que será divulgado nesta terça, para 1,965 milhão de toneladas e 2,945 milhões de tonelada, respectivamente. A produção estimada de trigo deve sair de 4,857 milhões de toneladas em 2016/2017 para 4,901 milhões de toneladas neste 10º levantamento, alta de 15%.
A área colhida de grãos na safra 2017/2018 será de 61,65 milhões de hectares, leve alta sobre a projeção passada, de 61,60 milhões de hectares e aumento de 1,2% ante o total de 60,89 milhões de hectares da safra passada. O destaque de crescimento é o da área de algodão, que saltará 25,2% em 2017/2018, para 1,176 milhão de hectares.
Receita
A queda na produção de grãos deve ser compensada pelo crescimento na receita no campo, destacou o ministro. O levantamento da Conab, com base nos preços de junho, aponta que o faturamento bruto nessas lavouras anuais seria de R$ 209,6 milhões na safra 2017/2018, alta de 25,2% sobre o total de R$ 167,4 bilhões de receita da safra passada. O faturamento das lavouras de soja deve ser de R$ 140 bilhões, alta de 29,7% e, mesmo com uma queda na produção, a receita de milho poderá ser 29% maior ante 2016/2017, para R$ 40,7 bilhões.
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