Indicador Antecedente de Emprego recua 5,6 pontos em junho ante maio, diz FGV
"A queda do IAEmp mostra a perda de confiança de uma maior geração de emprego ao longo dos próximos meses. A atividade econômica mais fraca observada pelos indicadores do primeiro semestre reflete uma situação atual e futura dos negócios mais difícil. O crescimento está abaixo do previamente esperado e, com isso, a consequência deverá ser uma menor contratação", avaliou o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 0,6 ponto em junho ante maio, para 97,1 pontos.
"A taxa de desemprego ainda elevada e a recuperação mais lenta da atividade econômica se refletem na estabilidade do índice em relação ao início do ano. Esta estabilidade mostra que a situação atual do mercado de trabalho continua difícil, principalmente para as classes de baixa renda", completou Barbosa Filho.
O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. Já o IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.
No IAEmp, todos os sete componentes registraram redução em junho, com destaque para os itens que medem a situação atual dos negócios nos setores da Indústria de Transformação (-9,7 pontos) e de Serviços (-9,4 pontos).
No ICD, a elevação de junho teve influência dos consumidores com renda familiar mensal até R$ 2.100.00 (3,6 pontos) e do grupo que recebe acima de R$ 9.600,00 (1,4 ponto).
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