UE corta previsão de crescimento da zona do euro de 2,3% para 2,1% em 2018
A revisão para baixo é uma mostra do impacto das tensões comerciais entre a UE e o presidente americano, Donald Trump, que impôs tarifas ao aço e ao alumínio da Europa em junho, o que motivou retaliações contra produtos americanos. A Casa Branca ameaça impor tarifas a automóveis europeus, enquanto a Itália pode desafiar as regras da UE. Nesse quadro, a zona do euro enfrenta "risco significativo de baixa", após crescimento econômico de 2,4% no ano passado, o mais forte em uma década.
"Um ambiente externo desfavorável, como as tensões comerciais crescentes com os EUA, pode ameaçar a confiança e prejudicar a expansão econômica", afirmou Valdis Dombrovskis, vice-presidente para o euro da Comissão Europeia, o braço executivo da UE.
A alta nos preços de energia e a incerteza política também pressionam o crescimento, apesar dos fundamento sólidos e das políticas monetárias acomodatícias do Banco Central Europeu (BCE), afirmou o diretor de assuntos econômicos e financeiros da Comissão Europeia, Pierre Moscovici. "Uma escalada maior de medidas protecionistas é um claro risco de baixa", afirmou ele. "As guerras comerciais não produzem vencedores, apenas baixas."
Especificamente no caso da Alemanha, a Comissão Europeia projeta crescimento de 1,9% neste ano e no seguinte. Antes, previa 2,3% neste ano e 2,1% em 2019. O país também corre riscos com as incertezas no comércio global, apontou a UE.
Já a inflação na zona do euro deve acelerar um pouco, diante do impulso nos preços de energia, previu a UE. O bloco elevou sua projeção para a inflação de 1,5% para 1,7% neste ano, prevendo que a inflação ao consumidor siga em 1,7% em 2019, acima do patamar de 1,6% antes esperado. Fonte: Dow Jones Newswires.
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