Tesouro: efeito de leilões extraordinários sobre a dívida foi quase nulo
Lorenna Rodrigues e Eduardo Rodrigues
Brasília
25/07/2018 12h01
"O nosso colchão de liquidez era de R$ 575 bilhões, e mesmo após recompra líquida de R$ 22,042 bilhões já houve entrada semelhante de recursos nessa conta. Então o efeito é praticamente nulo, e o colchão continua no mesmo patamar", afirmou.
Segundo ela, o Tesouro não está em um cenário de dificuldades de emitir títulos públicos. "Já estamos retomando as emissões normais de títulos, mas com cuidado, gradativamente", completou.
Márcia negou que o Tesouro esteja sancionando juros mais altos. Segundo ela, o órgão segue a curva de juros do mercado. "Estamos evitando colocar papéis prefixados mais longos, que têm maiores custos. O Tesouro está dando preferência às LFTs", completou.
Durante a coletiva, ela destacou ainda que o custo médio do estoque da Dívida Pública Federal (DPF) em 12 meses é o maior desde outubro de 2017. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 10,04% ao ano em maio para 10,31% ao ano em junho.