BC: efeitos dos choques recentes sobre inflação estão se revelando temporários
"Indicadores recentes da atividade econômica refletem os efeitos da paralisação no setor de transporte de cargas, mas há evidências de recuperação subsequente", afirmou o Copom, por meio de comunicado. "O Comitê considera que os efeitos dos choques recentes sobre a inflação estão se revelando temporários, mas é importante acompanhar ao longo do tempo o cenário básico e seus riscos e avaliar o possível impacto mais perene de choques sobre a inflação", acrescentou o documento.
Sob o impacto da greve, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou e chegou a 1,26% em junho. Para julho, porém, a expectativa dos analistas de mercado consultados pelo BC no Relatório Focus é de uma inflação de apenas 0,30%.
O Copom reforçou hoje que sua atuação deve se pautar na evolução das projeções e expectativas de inflação e da atividade econômica. Mais uma vez, o colegiado explicou que os choques de preços relativos devem ser combatidos apenas em seus efeitos secundários, por meio dos quais podem alterar os balanços de riscos para a inflação.
"Esses efeitos podem ser mitigados pelo grau de ociosidade na economia e pelas expectativas de inflação ancoradas nas metas. Portanto, não há relação mecânica entre choques recentes e a política monetária", acrescentou o BC.
O Copom repetiu ainda que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação.
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