Faturamento da indústria sobe 26,4% com recomposição após greve de caminhoneiros
"O forte crescimento do faturamento deve ser analisado com cautela. Esse resultado excepcional é explicado pelo fim do represamento de embarques. Ao se comparar o faturamento acumulado no segundo trimestre com o do primeiro trimestre de 2018, registra-se queda de 2,7%", afirma a CNI.
Segundo a entidade, parte do faturamento maior em junho se deve às entregas que deveriam ter sido feitas em maio. No mês de junho, houve aumento de 0,8 ponto porcentual no nível de utilização da capacidade instalada, que havia caído 2,2 pontos em maio. O indicador alcançou 76,8% (76,7% na série dessazonalizada). Em junho de 2017, estava em 77,2%.
As horas trabalhadas na indústria subiram 1,3% em junho, ante queda registrada no mês anterior, de 1,7%. Em relação a junho do ano passado, a alta foi de 1% e, no primeiro semestre, o crescimento foi de 0,9%.
Mesmo com aumento no faturamento, o emprego industrial caiu 0,2% em junho ante maio, segundo mês consecutivo de queda. No primeiro semestre, porém, há alta de 0,6% em relação ao mesmo período do ano passado, mesmo porcentual que cresceu o emprego na comparação com junho de 2017.
A massa salarial real também caiu, 0,8% em junho na comparação com maio e 4,3% ante junho do ano passado. No primeiro semestre, houve queda de 0,6%. O rendimento médio real do trabalhador caiu 0,7% em junho ante maio e 4,9% ante o mesmo mês do ano anterior. No primeiro semestre, a perda é de 1,1%.
"A recuperação da atividade industrial já era lenta e o quadro geral piorou no segundo trimestre. Além da piora do quadro externo, há aumento do nível de incerteza, com dúvidas sobre a política econômica a ser adotada a partir do resultado das eleições, e sobre os desdobramentos da recente crise de transportes de carga rodoviária", afirma o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.
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