Guerra fiscal entre EUA e China levará à valorização da soja brasileira
De acordo com o ministro, que participou nesta segunda-feira de almoço-debate promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), se a China parar de comprar soja dos produtores norte-americanos, a demanda chinesa passará a ser suprida pelo grão produzido em solo brasileiro, o que levaria ao aumento do preço da oleaginosa.
"A ração é um produto importante que vai para o gado, que é um produto importante das exportações brasileiras", disse o ministro, acrescentando que no médio prazo o acirramento da tensão comercial entre EUA e China poderá trazer efeitos negativos por conta guerra comercial potencial. Outro fator que, segundo Jorge, tem sempre que ser levado em conta "é que qualquer diminuição de troca comercial e de fluxo no mundo vai impactar todos os países". "Então o que nós defendemos é um multilateralismo e o livre comércio", acrescentou.
No momento, segundo Marcos Jorge, o comércio exterior brasileiro ainda não está sentindo os efeitos do recrudescimento das relações comerciais entre Estados Unidos e o gigante asiático.
"O que nós levamos para o governo chinês, quando da reunião bilateral que tivemos entre o presidente Temer e o presidente Xi Jinping em Johannesburgo, foi a possibilidade de a China estar abrindo a porta para derivados da soja, como óleo e soja moída", disse o ministro, para quem tal transação serviria também, além do acesso a mercado e adensamento das nossas exportações, como potencial regulador de mercado."Estamos atentos e tomando medidas para que não tenhamos prejuízos às nossas exportações", afirmou.
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