BC diz em ata que diminuiu o risco decorrente do nível baixo de inflação
Do outro lado do balanço de riscos para a inflação, o Copom destacou que permanecem em níveis mais elevados os riscos associados à continuidade das reformas na economia brasileira e à deterioração do cenário para economias emergentes.
O Copom novamente enfatizou que a aprovação das reformas, sobretudo as de natureza fiscal, é fundamental para a sustentabilidade do ambiente com inflação baixa e estável, para o funcionamento pleno da política monetária e para a redução da taxa de juros estrutural da economia. "O Comitê ressalta ainda que a percepção de continuidade da agenda de reformas afeta as expectativas e projeções macroeconômicas correntes", completou o documento.
O BC também citou mais uma vez a importância de medidas que tenham como objetivo o aumento da produtividade, com maior flexibilidade na economia e melhoria no ambiente de negócios.
Ociosidade
O BC repetiu, por meio da ata do último encontro do Copom, que a economia brasileira segue operando com alto nível de ociosidade dos fatores de produção. Isso se reflete nos baixos índices de utilização da capacidade da indústria e, principalmente, na taxa de desemprego.
Para o Copom, o cenário externo apresentou certa acomodação no período recente, mas segue mais desafiador. "Os principais riscos estão associados à normalização das taxas de juros em algumas economias avançadas e a incertezas referentes ao comércio global. O apetite ao risco em relação a economias emergentes manteve-se relativamente estável, em nível aquém do observado no início do ano", acrescenta o documento.
O BC reafirmou ainda que as medidas de inflação subjacente ainda seguem em níveis baixos, inclusive os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária - como o setor de serviços.
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