Maggi: não acredito que tabelamento de frete vai funcionar
O ministro admite que a tabela, por ter sido aprovada pelo Congresso, vai passar. Mas prevê que, no futuro, caberão ao produtor os custos do transporte, ao contrário do que acontece hoje, quando tradings se encarregam de retirar o produto da propriedade. Maggi avalia que, da maneira com que o assunto está sendo encaminhado, o governo lança o olhar sobre um processo que é ineficiente e que terá que ganhar escala para ser eficiente. À plateia de revendedores de caminhões, Maggi disse que, inicialmente, o tabelamento do frete vai acarretar uma maior venda de caminhões porque os produtores vão se ocupar do transporte de seus produtos e, com isso, montar suas frotas. Ocorre que, disse o ministro, esses produtores terão que colocar em seus orçamentos o custo de frotas paradas por quatro meses (quando não há produto a transportar), como ocorre com as colheitadeiras.
Ao final, Maggi deixou uma mensagem de otimismo aos empresários. Disse que o Brasil passa por uma grave crise, mas que "não acabará". De acordo com ele, a melhor maneira de mudar o quadro é o brasileiro "votar bem". Disse que se o candidato em que cada pessoa votar não for para o segundo turno é importante que se vote no segundo turno no candidato que incorporar parte das propostas do candidato derrotado. "Viva as eleições", gritou.
Inflação
Maggi disse que o tabelamento do frete terá efeitos sobre a inflação. De acordo com ele, não se tratará de uma escalada dos preços, mas de um ajuste. "Com toda certeza. Já se percebe isso [impacto sobre os preços] não só na área de grãos, mas em cargas gerais, cargas de retorno", citou. "Tudo isso vai levar a um movimento de ajuste no processo inflacionário."
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