TST propõe reajuste de 100% da inflação para carteiros para evitar greve
A Justiça do Trabalho propôs um acordo entre Correios e carteiros para evitar uma nova greve dos empregados da estatal nesta semana. Apresentada na manhã desta terça-feira (7) a proposta é que os Correios paguem reajuste salarial integral da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e não apenas 60% desse indicador, como a empresa propôs aos empregados.
A proposta foi apresentada pelo vice-presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), ministro Renato de Lacerda Paiva. O ministro diz que a reposição salarial pela inflação está condicionada à continuidade do trabalho dos carteiros. Ou seja, se carteiros entrarem em greve, a proposta será retirada e o processo de mediação do TST, encerrado.
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O ministro também propõe a manutenção das condições do acordo coletivo firmado para os anos de 2017 e 2018. "Pondero que a presente proposta representa o melhor resultado possível para os trabalhadores", destacou o ministro.
Em nota, o TST informa que o vice-presidente do Tribunal indicou que a proposta foi bem recebida por parte dos dirigentes dos Correios. Agora, os trabalhadores terão de dar resposta à proposta até quinta-feira (9). Já os Correios poderão responder oficialmente até o dia seguinte, 10 de agosto.
Em julho, os Correios apresentaram proposta de reajuste salarial de 60% do INPC, o que representa aumento em torno de 2,21%, menos que o índice cheio que registra alta de 3,68% em 12 meses.
Essa proposta foi rejeitada em assembleia dos trabalhadores em 26 de julho, quando também programaram nova assembleia nesta terça-feira para eventual greve.
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