Grupo Alimentação e Bebidas cai 0,12% no IPCA de julho, após subir 2,03% em junho
O grupo Alimentação, que responde por 25% das despesas das famílias, passou de uma contribuição de 0,50 ponto porcentual sobre o IPCA de junho para um impacto de -0,03 ponto porcentual para a inflação de julho.
A deflação no grupo em julho refletiu um aumento na oferta de itens alimentícios, beneficiados pela entrada da safra, mas também do realinhamento de preços após as altas exacerbadas decorrentes da paralisação dos caminhoneiros no final de maio, disse Fernando Gonçalves, gerente na Coordenação de Índices de Preços do IBGE.
Os preços dos alimentos para consumo no domicílio caíram 0,59% em julho, após terem subido 3,09% em junho. As principais quedas foram registradas na cebola (de 1,42% em junho para -33,50% em julho), batata-inglesa (de 17,16% para -28,14%), tomate (de 0,94% para -27,65%), frutas (de 1,61% para -5,55%) e carnes (de 4,60% para -1,27%).
Por outro lado, as famílias pagaram mais pelo leite longa vida (11,99%) e pelo pão francês (2,22%).
Já a alimentação fora de casa acelerou de 0,17% em junho para 0,72% em julho. Ficaram mais caros no último mês o lanche fora de casa (1,40%) e a refeição fora de casa (0,39%).
"Teve férias e Copa do Mundo (de Futebol). O que aumentou mais foi a refeição e o lanche fora. É porque as pessoas vão para a rua comemorar", justificou Gonçalves.
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