S&P: podemos elevar rating se próximo governo implementar ajuste fiscal sólido
"A perspectiva estável reflete nossa visão de que há uma probabilidade menor que 33% de que possamos elevar ou rebaixar o rating do Brasil ao longo do próximo ano", escreveu a agência em comunicado sobre a decisão.
Para a S&P, prospectos políticos "incertos" para o pós-eleição pesam sobre a nota de crédito soberana brasileira. "A falta de progresso e de apoio substancial na classe política do Brasil por medidas de correção fiscal mais fortes e mais ágeis desde a contração econômica multifacetada exacerbou as vulnerabilidades fiscais subjacentes do Brasil", avalia. "Isso apresenta um cenário desafiador para o próximo presidente e Congresso do País."
Na nota, a agência pontua ainda que iniciativas políticas pós-eleição e a capacidade de formular "fortes coalizões" serão vitais para a nota de crédito brasileira.
No entanto, analisa a S&P, o desencanto do eleitorado com a classe política destaca o potencial para surpresas eleitorais e, com elas, incertezas políticas. "Até agora, as dinâmicas eleitorais permanecem muito fluidas", acrescenta, em referência à ausência de um cenário claro nas pesquisas.
Entram nessa seara as investigações em curso de suspeitas de corrupção que recaem sobre "indivíduos e empresas de alto escalão tanto no setor privado quanto no público e ao longo de partidos políticos". "As instituições do Brasil se mantiveram sólidas em meio a investigações independentes e ações judiciais subsequentes voltadas para práticas corruptas", afirma a S&P. "Isso reflete força institucional, em contraste com alguns pares" do País.
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