Bolsas europeias são pressionadas por Turquia e decisão contra Monsanto
Durante a madrugada, o banco central turco anunciou medidas para sustentar a lira e garantir "toda a liquidez necessária" para o setor bancário local. A lira, porém, reduziu apenas um pouco as expressivas perdas que vinha exibindo ante o dólar, depois de renovar mínimas históricas.
A lira está pressionada desde o fim da semana passada, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, revelou planos de dobrar tarifas sobre importações de aço e alumínio da Turquia.
Bancos europeus com exposição à dívida turca em moeda estrangeira continuam sendo penalizados nos mercados acionários da região. Por volta das 8h15 (de Brasília), a ação do espanhol BBVA caía 4% em Madri, enquanto a do italiano UniCredit recuava 5% em Milão.
Papéis da área de saúde eram outro destaque negativo, depois que um tribunal nos EUA condenou na última sexta-feira (10) a Monsanto a pagar US$ 289 milhões por causa de herbicidas supostamente ligados a um caso de câncer. A Bayer, que recentemente concluiu a aquisição da Monsanto, sofria um tombo de 13% no mercado alemão no horário indicado acima.
A agenda de hoje na Europa não tem indicadores relevantes, mas prevê a retomada das controversas negociações sobre o Brexit, como é conhecido o processo para a retirada do Reino Unido da União Europa.
Às 8h31 (de Brasília), as perdas eram mais pronunciadas nas bolsas de Milão (1,37%), Madri (1,29%) e Lisboa (1,70%). Já a de Londres caía 0,54%, a de Paris tinha baixa mais moderada, de 0,21%, e a de Frankfurt recuava 0,67%. No câmbio, o euro se enfraquecia, cotado a US$ 1,1373, e a libra seguia a mesma direção, negociada a US$ 1,2747. Com informações da Dow Jones Newswires.
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