PMI industrial sobe a 51,1 em agosto, maior nível em 4 meses, diz IHS Markit
Os dados, conforme a IHS Markit, apontam para melhoria adicional na saúde da economia industrial brasileira, com os produtores respondendo ao crescimento nos influxos de novos trabalhos com aumento no volume de produção.
Segundo a economista da instituição Pollyanna de Lima, a economia do Brasil se afastou ainda mais do período de baixa registrado em junho, com aumentos consecutivos sendo observados nos volumes de produção e de novos pedidos em agosto.
Apesar do crescimento da demanda, a consultoria pondera que as empresas adiaram a compra de insumos e reduziram o número de funcionários devido ao avanço dos custos. Segundo a IHS Markit, os preços dos insumos aumentaram pelo quadragésimo sexto mês consecutivo, e da maneira mais significativa em mais de dez anos, devido à queda significativa do real em relação ao dólar americano.
"Embora o declínio significativo do real tenha incentivado o crescimento das exportações, tornou a produção substancialmente mais cara para os fabricantes devido aos preços mais elevados de materiais importados", cita a economista autora do relatório.
O real se depreciou em relação a várias moedas, explica a economista, refletindo a próxima eleição presidencial e a "ansiedade" em relação às políticas econômicas - especialmente uma que resolva o déficit fiscal insustentável - e o contágio da crise turca e da guerra comercial entre a China e os EUA.
Na avaliação de Pollyanna, com a inflação de custos atingindo o pico de dez anos, os produtores de mercadorias tornaram-se mais conscientes de seus gastos, reduzindo a compra de insumos e cortando empregos. "Paralelamente, os preços de fábrica foram elevados acentuadamente em agosto."
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