Com acordo com FMI, esperamos não emitir dívida até 2020, diz ministro argentino
"Isso é, de não haver a necessidade de, entre agora e 2020, sair a tomar dívida", explicou a repórteres após uma reunião ministerial na Casa Rosada. Frigerio destacou que, se concretizada, essa seria uma notícia que o mercado "está esperando" e que servirá para sair do atual clima de incerteza.
Questionado sobre a alta do dólar, que se sustentou acima dos 39 pesos argentinos em diversos momentos da sessão de hoje, o economista admitiu que o movimento desperta preocupação, apontando que o gabinete do presidente Mauricio Macri está se "ocupando com ações concretas para ter êxito em levar certeza primeiro à população, que é o mais importante, e aos mercados".
Ele reconheceu ainda que, na atual crise de confiança em que o governo nacional está afundado, os anúncios oficiais sobre medidas corretivas "não alcançam o mercado", usando como exemplo a revisão do orçamento que Buenos Aires prevê levar ao equilíbrio fiscal primário em 2019. "Creio que hoje os investidores estão esperando que nós concretizemos essas coisas", opinou.
Isso porque o aperto fiscal anunciado ontem pelo ministro da Fazenda, Nicolas Dujovne, altera o orçamento e, assim, tem de ser aprovado no Congresso. "Estamos trabalhando há vários meses em um entendimento para aprovar o orçamento, que é um orçamento difícil, porque implica uma redução de gastos importantes", reconheceu Frigerio, acrescentando que terá uma reunião com "praticamente todos" os ministros de Fazenda e Economia das províncias argentinas. Os governos regionais têm papel importante na arregimentação de parlamentares.
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