PMI de serviços cai para 46,8 pontos em agosto, diz IHS Markit
Já o PMI composto, que engloba também o setor industrial, sofreu uma queda menos intensa, passando de 50,4 pontos para 47,8 pontos na mesma base de comparação. Ainda assim, o patamar é o segundo menor em um ano e meio, segundo a empresa.
A queda em serviços refletiu "uma demanda contida". "Refletiu a concorrência acirrada, as questões políticas e uma demanda básica fraca", explicou a IHS Markit em relatório. De acordo com o texto, a desvalorização cambial, combinada com preços mais elevados de insumos, gerou um acréscimo dos custos, levando empresas a reduzir o quadro de funcionários.
"A queda na atividade contrabalançou uma recuperação na produção industrial e puxou o volume de produção do setor privado de volta ao território de contração", acrescentou Pollyanna De Lima, economista da IHS Markit que assina o relatório.
Com capacidade de produção em excesso, os provedores de serviços no País avançaram nos pedidos em atraso. "A queda nas cargas de trabalhos pendentes foi acentuada e a mais significativa desde maio. Da mesma forma, o volume de negócios inacabados no setor industrial diminuiu novamente", ponderou o relatório.
Os preços, tanto em serviços quanto na indústria, tiveram alta. No caso da indústria, a ritmo mais lento, enquanto os reajustes em serviços superaram a taxa de inflação.
"Um dos resultados positivos mais recentes foi uma melhoria na perspectiva de negócios internos, com um foco em mudanças nas questões políticas", pontuou Pollyanna. "As empresas aguardam com expectativa as eleições, prevendo, a partir de então, um caminho mais claro para as políticas do governo que possam apoiar os investimentos e o crescimento econômico", complementou.
No PMI composto, a recuperação industrial se intensificou ante o verificado em julho, porém não foi suficiente para compensar a fraqueza dos serviços. Na segunda-feira, a IHS Markit divulgou que o PMI Industrial avançou a 51,1 pontos em agosto após 50,5 pontos em julho.
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