Fluxo de veículos nas estradas pedagiadas cai 0,10% em agosto, diz ABCR
"A pesquisa de agosto parece sinalizar a redução dos efeitos transitórios da greve caminhoneiros de fim de maio sobre o fluxo pedagiado de veículos", explica Thiago Xavier, analista da Tendências Consultoria. Para o economista, a relativa estabilidade dos últimos meses, após a reversão parcial das perdas de maio em junho, sugere que o fluxo total de veículos se encontra um pouco abaixo do observado nos meses que antecederam a greve dos caminhoneiros.
Na mesma base de comparação, preservando os ajustes sazonais, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves apresentou crescimento de 0,6%, enquanto o de pesados evoluiu 0,7%. "Em relação ao fluxo de pesados, essa elevação observada em agosto leva o índice a patamares próximos ao registrado antes da paralisação dos caminhoneiros", comenta Xavier.
De acordo com o analista da Tendências, em termos interanuais, com exceção do mês de maio em virtude da greve, o volume de veículos pesados foi positivo em todos os meses do ano, assim como verificado em agosto.
Quanto ao fluxo de veículos leves, a alta de 0,60% é um movimento de recomposição gradual em menor intensidade, já que em julho havia crescido 3,1%; em junho, avançou 3,3% após queda de 11,6% em maio. "Apesar da sequência positiva dos últimos meses, o indicador segue abaixo do patamar observado antes da greve de maio, ao contrário do fluxo de veículos pesados, o qual já se encontra próximo ao patamar pré-greve", esclarece Xavier.
Na comparação de agosto deste ano com o mesmo mês do ano passado, o fluxo total de veículos nas estradas pedagiadas caiu 1,6%. A circulação dos leves recuou 3%, enquanto a dos pesados cresceu 1,8%. No acumulado do ano, de janeiro a agosto sobre idêntico período em 2017, o total de veículos que passaram pelas praças de pedágios caiu 1,6%. O fluxo de veículos leves recuou 2,5% e o de pesados avançou 1%.
No acumulado dos últimos 12 meses até agosto, o fluxo total de veículos cresceu 0,30%; o fluxo de veículos leves acumula queda de 0,30% e o de pesados, aumento de 2,30%.
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