Etanol sobe em 19 estados e no DF, diz ANP; preço médio avança 1,2% no país
Os preços do etanol hidratado subiram nos postos de 19 estados brasileiros e do Distrito Federal na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em outros seis estados houve queda, e no Amapá os preços ficaram estáveis.
Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP, houve alta de 1,20% no preço do etanol na semana passada. Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado avançou 1,67% sobre a semana anterior, de R$ 2,641 para R$ 2,685 o litro.
No período de um mês, os preços do combustível avançaram 12,20% nos postos paulistas. São Paulo teve as maiores altas porcentuais do etanol na semana e no mês entre todas as unidades da federação.
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Além de São Paulo, no período de um mês, os preços do etanol subiram em 18 estados e no Distrito Federal e caíram em seis unidades da federação pesquisadas. No Amapá, não houve avaliação nos preços há um mês e, por isso, não há base de comparação com a semana passada. Alagoas registrou a maior baixa no preço do biocombustível na semana passada, de 2,76%, e também o maior recuo mensal, com 2,89%. Na média brasileira, o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou alta de 9,31% na comparação mensal.
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,299 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,800 o litro, no Rio Grande do Sul. Apesar da disparada nos preços, São Paulo mantém o menor preço médio estadual, de R$ 2,685 o litro, e o maior preço médio ocorreu nos postos do Acre, de R$ 4,043 o litro.
Competitividade
Os preços médios do etanol permanecem vantajosos sobre os da gasolina nos cinco estados entre os maiores produtores do país: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso. O uso do biocombustível é também favorável ao consumidor do Rio de Janeiro e do Distrito Federal.
O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 58,37% do preço da gasolina, em São Paulo por 59,99%, em Goiás em 59,96% e em Minas Gerais a 60,86%. No Paraná, a paridade está em 64,48%, no Rio de Janeiro, em 67,11%, e no Distrito Federal, em 68,03%. Com 70,22% de paridade e seguidas quedas nos preços, o etanol em Alagoas caminha para ter vantagem sobre a gasolina. Na média brasileira, a paridade é de 61,01% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.
A gasolina é mais vantajosa no Amapá, com a paridade de 91,10% para o preço do etanol.
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