Resolução que dará transparência a preços de combustíveis deve sair em 2 meses
A empresa mais atingida deve ser a Petrobras, pela sua posição hegemônica nesse segmento. A partir da publicação da resolução, a estatal deverá passar a informar, por exemplo, as suas margens de lucro. "Se isso (a divulgação das margens) fere a livre iniciativa, a AGU (Advocacia Geral da União) que vai dizer. Esse mercado é um monopólio da União. Não está sendo vendido tomate em feira", disse Cesário Cecchi, diretor da ANP.
Nesta quarta-feira, 3, a agência recebeu representantes do mercado em sua sede, no centro do Rio, em audiência pública sobre o tema. As contribuições apresentadas nesta quarta e também enviadas por escrito no período de consulta pública serão "digeridas" pela diretoria e assessores, para que em dezembro seja publicada a resolução.
Cecchi admite que algumas sugestões apresentadas pelos agentes de mercado - como elaborar uma regulamentação para o comércio de gás natural e outra para os combustíveis líquidos - serão acatadas. As propostas mais polêmicas, como a divulgação das margens, no entanto, devem ser mantidas. "Há 20 anos escuto a Petrobras dizer que é preciso discutir mais. Não dá mais para adiar", afirmou o diretor da ANP.
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