Com Black Friday, varejo sobe 7,4% em novembro ante outubro, diz ACSP
"Na primeira quinzena de novembro as vendas caíram, mas com a Black Friday no fim da segunda quinzena o resultado foi revertido e o varejo físico fechou o mês no azul", comentou o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti. A ACSP estimava aumento de 3% na Black Friday.
Burti ressalta que o evento não era forte no Brasil e que novembro era um mês fraco para o varejo, por estar espremido entre o Dia das Crianças e o Natal. "Por outro lado, contudo, é possível que a data tenha antecipado compras de fim ano."
Em novembro ante igual mês de 2017, as vendas a prazo cresceram 5,5%, enquanto na modalidade à vista recuou 2%. "O juro baixo continua favorecendo os bens duráveis. E o tempo clima irregular na capital tem desfavorecido o setor de vestuário e calçados", analisa Burti em nota.
Na comparação com outubro, o impacto da Black Friday foi ainda mais sentido. O movimento de vendas do comércio subiu em média 7,4%, com alta tanto a prazo (2,6%) quanto à vista (12,1%), mesmo com dois dias úteis a menos do que outubro.
"A Black Friday das lojas físicas é diferente do e-commerce. Enquanto neste prevalecem vendas de bens duráveis, em especial eletrônicos, naquelas os destaques são os bens de menor
valor. Neste ano, os supermercados e as lojas de variedades foram fortes na data comercial", diz Burti. Os dados são elaborados pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP com amostra fornecida pela Boa Vista SCPC.
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