Energia elétrica cai 4,04% e tem maior impacto negativo no IPCA de novembro
Isoladamente, a energia elétrica foi o item com maior contribuição negativa para o IPCA de novembro, com -0,16 ponto porcentual (p.p.), após registrar queda de 4,04% ante outubro. Com isso, o item energia elétrica, que até outubro acumulava alta de 15,54%, passou a acumular no ano alta de 10,88%.
"As áreas apresentaram variação entre os -6,83% da região metropolitana de Fortaleza e os 4,31% de Goiânia. A alta nesta última deveu-se ao reajuste de 15,56% nas tarifas, em vigor desde 22 de outubro. A queda nas demais foi motivada pela mudança na bandeira tarifária. Em novembro, passou a vigorar a bandeira amarela, com a cobrança adicional de R$0,01 para cada kwh consumido. Em outubro, a cobrança adicional era de R$0,05 por kWh consumido", diz a nota divulgada pelo IBGE.
Por causa da conta de luz, o grupo Habitação registrou deflação de 0,71% no IPCA de novembro, com impacto negativo de 0,11 p.p. no índice de novembro. O grupo de maior contribuição negativa em novembro foi Transportes, com queda de 0,74% e -0,14 p.p. no IPCA.
Os combustíveis, com queda de 2,42% foram destaque no grupo Transportes. "A gasolina ficou, em média, 3,07% mais barata em novembro. Já as quedas do óleo diesel e do etanol foram menos intensas, -0,58% e -0,52%, respectivamente, ante as altas de 2,45% e 4,07% registradas em outubro. O gás veicular seguiu a trajetória de alta, passando de 0,06% para 5,45% em novembro. Regionalmente, todas a áreas pesquisadas apresentaram queda de preços na gasolina, ficando entre os -5,35% registrados em Brasília e o -1,06% da região metropolitana do Rio de Janeiro", diz a nota da IBGE.
O órgão destacou ainda que, no grupo Transportes, o item passagem aérea também desacelerou, com alta de 2,92% frente aos 7,49% de outubro.
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