Franco avalia que mudança no CMN não afeta equilíbrio de forças para decisões
O ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco afirmou nesta quarta-feira, 2, que a mudança na composição do Conselho Monetário Nacional (CMN) não afetará o equilíbrio de forças nas decisões do colegiado. Na nova formação do Conselho definida pelo governo de Jair Bolsonaro, terão poder de voto no CMN o ministro da Economia e o Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia, além do presidente do Banco Central. "Lembro que, na Medida Provisória do Plano Real, tínhamos previsão de dois representantes do CMN - Fazenda e Banco Central -, mas a Casa Civil entendeu que tinha que ter no mínimo três", disse Franco ao chegar para a cerimônia de transmissão de cargo para o ministro da Economia, Paulo Guedes.
O ex-presidente do BC afirmou ainda aguardar com grande expectativa o discurso que será feito pelo novo ministro Paulo Guedes, em busca principalmente de sinais em relação à qual será a proposta da reforma da Previdência. "Seguramente, deve ser algo mais ambicioso (do que o texto atualmente no Congresso)", disse Franco.
Gustavo Franco disse também que o ambiente de inflação baixa está favorável à manutenção da política monetária pelo BC e que, se houver endereçamento do problema fiscal do País, haverá mais chance de uma queda de juros do que de aumento.
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