A gente deve aproveitar a reforma da Previdência de Temer, diz Bebianno
"A gente deve aproveitar o que está lá", afirmou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno. "Começar do zero demandaria muito mais tempo. Depois, pode-se partir para outros ajustes, discutindo a capitalização para gerações futuras".
O tema foi discutido nesta quinta-feira,3, na primeira reunião ministerial do novo governo. A decisão sobre o modelo a seguir, porém, deve ser tomada somente na próxima semana. Questionado sobre o vaivém em torno do assunto, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, esquivou-se. "Só uma palavra: vamos fazer a reforma da Previdência", respondeu ele.
Até agora, a equipe econômica, comandada pelo ministro Paulo Guedes, defende a proposta que prevê idade mínima para a aposentadoria -- de 65 anos para homens e de 62 para mulheres. A ideia também é estabelecer uma regra de transição com um "pedágio" sobre o tempo que falta para o trabalhador se aposentar. A unificação do regime próprio dos servidores com o do INSS é um ponto importante, mas enfrenta forte resistência política. Aliados de Bolsonaro já o alertaram que a reforma não passa se esse tópico for mantido.
"Existe a conjugação da parte técnica com a política. Eu entendo que a reforma da Previdência concebida pelo presidente Michel Temer é um avanço e aprovar o que está na Câmara já seria uma sinalização muito positiva para o mercado internacional e atração de novos investimentos. É o que o Brasil precisa para crescer", argumentou Bebianno, insistindo em que correções podem ser feitas mais adiante.
Na avaliação do ministro, o governo precisa aproveitar o seu capital político e apoio popular, nos primeiros meses de governo, para aprovar a reforma da Previdência. "É um Congresso novo e o presidente é um homem carismático. Vamos manter vivo o apelo popular olhando para o Brasil", disse Bebianno.
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