Para Maia, idade defendida por Bolsonaro na Previdência 'mata' a transição
Maia disse que não vê problema em defender uma reforma na linha sugerida por Bolsonaro, mas ressaltou que, em função do aumento da expectativa de vida dos brasileiros, a redução da idade - em relação à proposta da equipe do presidente Michel Temer que está na Câmara - não pode ser acompanhada ainda de regras de transição. "Uma coisa mata a outra. Com idade mínima menor sem transição pode ser uma alternativa."
Em busca da reeleição para a Presidência da Casa, o deputado afirmou que vai aguardar a proposta final. "Não vou ficar tratando de partes. Vou esperar que o governo encaminhe a proposta final."
Em entrevista concedida ontem ao SBT, o novo presidente indicou uma idade mínima de 62 anos para homens e 65 para mulheres para a aposentadoria.
Bolsonaro não deu detalhes de como seria feita a transição, a forma como as idades vão subir e se essa exigência vale para todos os tipos de aposentadoria no Brasil.
O presidente também se mostrou sensível à ideia de que diferenças na expectativa de vida da população sejam traduzidas em diferenciação de idade para diferentes profissões e regiões.
Pelo texto que está pronto para ser votado na Câmara, a idade mínima para homens é de 65 anos e 62 anos. Essas idades, no entanto, só seriam fixadas de forma completa depois de uma transição de 20 anos - 2039 se fosse aprovada esse ano.
Doria defendeu a aprovação de uma reforma previdenciária para "colocar o Brasil na marcha do crescimento" o mais rápido possível e afirmou que a bancada do PSDB está orientada a votar a favor. Depois, questionado se a orientação partiu dele, o governador disse que o presidente nacional do partido, Geraldo Alckmin, é que fará essa orientação, da mesma forma como orientará no que diz respeito à reeleição de Maia.
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