Queda no preço do barril de petróleo foi transmitida para os derivados, diz IBGE
Entre as 24 atividades industriais pesquisadas, 11 apresentaram aumentos de preços no mês.
"Todas as atividades importantes estão com quedas de preços, especialmente refino de petróleo e outros produtos químicos", apontou Alexandre Brandão, gerente do IPP na Coordenação de Indústria do IBGE.
Em termos de influência, os segmentos que mais contribuíram para a queda do IPP em novembro foram refino de petróleo e produtos de álcool (com queda de 7,23% e impacto de -0,93 ponto porcentual), outros produtos químicos (recuo de 4,18% e contribuição de -0,46 ponto porcentual) e alimentos (queda de 1,24% e impacto de -0,22 ponto porcentual).
Segundo Brandão, o câmbio ajudou menos a derrubar o IPP em novembro do que em outubro, embora ainda tenha ocorrido um efeito defasado da valorização do real sobre os preços industriais, especialmente no setor alimentício. Em novembro, o real teve uma desvalorização média de 0,8% ante o dólar. Em outubro, a moeda brasileira tinha subido 8,8% em relação à americana, calculou o IBGE.
"O IPP teve influência do câmbio, mas o efeito maior foi em outubro. Deu para ver claramente em novembro o efeito do barril na cadeia de derivados do petróleo. Caiu o preço do petróleo, caiu o preço de todos os derivados", afirmou Brandão, mencionando os reflexos sobre as atividades de refino e de outros produtos químicos.
Na direção oposta, a alta de preços mais relevante em novembro foi a de máquinas e equipamentos, 1,59% mais caros, uma contribuição de 0,06 ponto porcentual para o IPP de novembro.
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