Guedes nega que haja briga com Onyx e diz que equipe é 'muito sintonizada'
Na semana passada, a primeira de Jair Bolsonaro na Presidência, houve desencontros sobre as principais medidas do governo. Uma declaração do presidente sobre idades mínimas para a Previdência provocou dúvidas que ninguém conseguiu explicar. Além disso, Bolsonaro anunciou mudanças nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e do Imposto de Renda (IR), que também provocaram ruídos e depois tiveram de ser negadas por sua equipe.
Bolsonaro disse que tinha assinado decreto aumentando o IOF para operações externas, sem dar detalhes. A elevação seria necessária para cobrir o rombo deixado pelo projeto que prorroga benefícios fiscais a empresas do Norte e Nordeste, sancionado pelo presidente. Na tarde de sexta-feira, 4, após se reunir com o presidente, o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, disse que ele tinha se "equivocado" e que não haveria necessidade de aumentar IOF. Além disso, a mudança na tabela do IR, também anunciada pelo presidente, só seria feita em momento "oportuno".
Sem dar nenhuma declaração à imprensa, o ministro da Economia, Paulo Guedes, cancelou o único compromisso público na sexta-feira em que havia expectativa de que ele pudesse dar explicações e detalhes das informações sobre IOF, IR e, sobretudo, a proposta de reforma da Previdência.
Sem Guedes, coube ao ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, convocar uma entrevista coletiva, no fim do dia, para tentar acertar a comunicação. "Estava toda uma celeuma no Brasil de que haveria aumento de imposto. Não tem aumento de impostos", afirmou Onyx na ocasião.
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