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Novaes diz que redução de número de agências do BB será avaliada

O novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, durante cerimônia de transmissão do cargo na sede da instituição, em Brasília - Fátima Meira/Estadão Conteúdo
O novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, durante cerimônia de transmissão do cargo na sede da instituição, em Brasília Imagem: Fátima Meira/Estadão Conteúdo

Fabrício de Castro, Eduardo Rodrigues e Aline Bronzati

Brasília

07/01/2019 17h22

O novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, disse nesta segunda-feira (7) que ainda vai analisar os estudos feitos por consultorias contratadas pela instituição para decidir onde há a necessidade de enxugar custos. Ele confirmou que o fechamento de agências deficitárias será avaliado, mas não respondeu se haverá um novo programa de demissão voluntária (PDV) no banco.

"Vou examinar os estudos e ver o que faz sentido. O enxugamento de despesas é o objetivo de qualquer gestor, desde que não prejudique o funcionamento do banco", afirmou.

Para Novaes, é preciso ter muito cuidado quando se fala no fechamento de agências. Segundo ele, é preciso analisar quais são deficitárias e quais têm potencial para deixar de ser.

"O BB sempre teve um papel importante na interiorização do desenvolvimento. Por isso é preciso ser cuidadoso ao abordar o fechamento de agências. Por outro lado, o mundo digital de hoje exige uma menor bancarização por meio de agências físicas", avaliou.

O novo presidente também negou que o BB planeje vender os prédios próprios onde funcionam os Centros Culturais da instituição (CCBBs) ou as agências bancárias. "O que der para fazer com fundos imobiliários, vamos fazer", limitou-se a responder.

Novaes também não adiantou a nova estrutura do banco que, segundo ele, teve uma boa administração no "passado recente". A princípio, o novo presidente disse que não irá alterar a quantidade de vice-presidências do BB, e optou por não anunciar nomes nessa segunda-feira.

"Estou esperando o ok do comitê de elegibilidade, que é super-rigoroso para aceitar um vice-presidente de fora", respondeu.