Indústria vem claramente num movimento de redução de ritmo, diz IBGE
A indústria acumulou um crescimento de apenas 1,5% de janeiro a novembro de 2018. De janeiro a outubro, a alta acumulada era de 1,8%, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal.
O coordenador do IBGE aponta que a falta de vigor da indústria ao longo do ano é reflexo da paralisação dos caminhoneiros, "que de certa forma desorganizou a produção", da crise na Argentina, "que afetou um canal importante de exportações", do ambiente de incertezas gerado pelo período eleitoral, que se reflete numa cautela maior sobre o consumo e os investimentos, e da dificuldade de melhora no mercado de trabalho, que ainda tem um contingente relevante de desocupados.
"As explicações continuam as mesmas, e muito passa pelo mercado doméstico. O mercado de trabalho tem quase 13 milhões de pessoas fora dele. Combinado com a crise da Argentina em 2018, a paralisação dos caminhoneiros, e eventos pontuais, como incêndio em refinaria, um número maior de paradas programadas de plataformas", enumerou Macedo.
O índice de média móvel trimestral da indústria, que mede tendências, recuou 0,6% em novembro. No ano de 2017, a produção industrial cresceu 2,6%, após três anos de recuos consecutivos, período em que acumulou uma perda de 16,7%.
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