Receita aponta sonegação no setor de vidros e lança multa de R$ 138 mi
A empresa acusada de chefiar a fraude, com sede no Paraná e cujos donos eram laranjas, omitia receitas ao emitir notas fiscais irregulares de venda. Saíam em nome de duas pessoas jurídicas sem patrimônio ou capacidade econômica para pagar o montante equivalente de tributos. Essas duas PJs também tinham laranjas como titulares.
Com base nas notas frias, emitiam-se boletos bancários e, ao final, o valor da venda dos vidros era desviado para a empresa que encabeçava o esquema. Mas, para justificar a movimentação financeira e ocultar os vínculos, os empresários realizaram contratos simulados de locação e de compra e venda de bens entre as firmas.
A manobra para blindagem patrimonial incluía a aquisição de imóveis, também em nome de laranjas. O dinheiro para essas aquisições vinha da sonegação, assim como os rendimentos financeiros recebidos pelos empresários à frente do esquema, destacam os investigadores.
A representação dos auditores fiscais permite ao Ministério Público apurar a ocorrência de crimes contra a ordem tributária, de lavagem de dinheiro e de associação criminosa.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.